Minhas nuvens, minha chuva.
Quando o Sol se esconder por entre
as nuvens meu sorriso surge
Pois a sombra dele reflete impecavelmente
quem sou agora.
Guardei minhas espadas e não levo
mais o peso das armas de meus
Amigos que confiaram a mim tal
fardo.
Nem tudo é perfeito como um dia de
Sol, mas no meu dia perfeito
Chove forte e os trovões ecoam a
cada clarão.
Por mim, andaria de guarda chuva em
pleno verão
E livre em meio à tempestade que me lava a
culpa.
Sempre quis correr mais que o vento
e voar
Nos céus mais esplêndidos, mas isso
foi de quando
A coragem em mim queria despertar.
Antes de ficar trancado sozinho no
escuro.
Como eu queria que a vida passasse e
deixasse tudo
O que passou pelo caminho que eu sei
que não irei voltar.
Sempre quis alcançar o céu que me
expulsou
Caminhando por um labirinto sem fim.
Seguindo em frente quando deveria
subir
Mas eu não vou desistir, sangrei
demais até aqui,
Embora tenha chegado antes ainda
tenho que ficar
Sentado na chuva em meio ao escuro,
lavando meus pecados.
Pecados? Sim. Até onde posso chegar
sem machucar os outros?
Depois de um sonho sem fim, estava
preso em um mundo vazio.
“Então depois percebi que mesmo com
assas ruins podemos voar
COM AMOR!”*Escrito em uma manhã calma depois de uma noite meditativa e de intensa observação interna onde o resultado foi essa colcha de retalhos entre, sonhos, sentimentos, desejos e lembranças.